terça-feira, 24 de março de 2009

Operação Rapina em Senador La Rocque

Notas frias, empresas de fachada, licitações fraudulentas, milhões de reais desviados, mandados de busca, apreensão e seqüestro de bens em nome de laranjas, contadores, secretários e, muita gente presa. Trata-se do cenário de Senador La Rocque durante a Operação Rapina III da Polícia Federal e a face horrenda da corrupção.
A ação da Polícia Federal teve como objetivo desarticular um esquema instalado para dilapidação do dinheiro público, dinheiro esse que poderia ter sido usado para melhorar as condições de vida da população, mas estava indo parar nas contas bancárias de meia dúzia de espertalhões.
Como não há nada encoberto que um dia não seja revelado, essa ação da Polícia Federal mostrou ao povo de Senador La Rocque que também é possível pegar os ladrões de colarinho branco, independentemente do seu patrimônio. Ninguém reclama quando um ladrão de galinhas é preso.
Esses ladrões de colarinho branco são muito piores, porque roubam milhões de reais desviados dos cofres públicos que deveriam estar indo para os setores de educação, saúde e melhorar a qualidade de vida da população carente. Quando se ver ações desse tipo é que a população passa a acreditar que ainda pode ser possível minimizar a impunidade nesse País.
AVE DE RAPINA – A ação da Polícia Federal denominou-se Operação Rapina por se tratar de um pássaro com seus poderosos bicos em gancho, que arrancam a carne de sua presa, que identificam graças à sua visão superdotada. Estes atributos deram aos abutres, águias e falcões, entre outras espécies, a denominação de aves de rapina. Também conhecidas como aves de presa, buscam capturar os animais que constituem sua dieta utilizando suas grandes patas, dotadas de poderosas garras e unhas afiadas.