domingo, 29 de setembro de 2013

A esperança que virou medo em Senador La Rocque

Apenas sete meses se passaram, o governo mal começou, mas já se sabe como  será até o fim da administração do atual prefeito de Senador La Rocque, advogado Francisco Nunes da Silva (PV), que obteve 48,97% dos votos válidos.
“Esse foi um dos piores votos que dei em toda minha vida”, o desabafo é de um eleitor revoltado com a falta de compromisso que o atual prefeito Chico Nunes tem dispensado aos larroquenses nesses últimos meses.
O governo que era desejado como esperança de humanização e valorização de seus munícipes, suas primeiras ações tem sido de desvalorização e descaso do já tão sofrido e massacrado povo de Senador La Rocque.
Aterrorizados por ges-tões anteriores em seus direitos, a população apostou todas as fichas no discurso do herdeiro político do saudoso Alfredo Nunes, mas já começaram a pagar a conta por mais este engano. Já tem eleitor sentindo falta da gestão dos Oliveiras. 
Os adversários políticos que antes o chamavam de “Chico Nunca”, agora dizem na cidade que alguns pais de alunos o chamam de “Chico Abóbora”. Tudo isso porque, segundo eles, a merenda das escolas do município é servida apenas umas mistura de abóbora com alface.
“Os governantes de Senador La Rocque não têm respeito e responsabilidade, para com a população, porque prometem, prometem e não cumprem absolutamente nada”, disse nas redes sociais o estudante Francisco Sousa.
Por falta de uma ambulância e gente qualificada para o serviço, há poucos dias populares presenciaram uma cena triste. Por pouco, uma mulher em trabalho de parto não teve a criança dentro de um veículo a caminho do hospital regional de Imperatriz.
Na campanha política, foi prometido que logo no início do novo governo o Posto de Saúde do Cumaru seria beneficiado com uma ambulância e até agora nada. “Deveriam ter mais respeito com a população, que, enquanto isso, a população continua sofrendo porque estão usando e abusando do poder público”, disse ele.
Além disso, o que mais se fala é falta de combustível para transportar as pessoas que fazem hemodiálise nos hospitais de Imperatriz. Comenta-se também que ao ser questionado por populares, o prefeito disse que embora alguém faça a doação do combustível, o motorista não vai levar ninguém para a hemodiálise.
No campo esportivo, o diretor do Departamento Municipal de Esportes e Lazer, Sr Maradona confirmou a participação da Seleção de Futebol da cidade no Copão Maranhão do Sul por deter-minação do prefeito Chico Nunes.
Porém, depois de está tudo confirmado, inclusive, o município teve representante em algumas reuniões da Comissão Organizadora, o prefeito, através de ofício, resolveu cancelar participação da Seleção na competição.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Lágrimas ainda correm pela saudade do “meu gatinho”

Na manhã do dia 13 de junho ele me deixou. Quando vi seu corpinho frágil estirado na calçada, não conseguir controlar as lágrimas, que caíram sem pedir licença. Naquele momento o que eu mais queria era poder trazer-lhe a vida e nunca mais o deixar em situação difícil.
Dizem que gatos têm sete vidas, mas o meu só precisava ter mais uma. Era suficiente pra mim. Ele ainda não tinha nome, mas eu o chamava de “neném”,“meu bebê” e “meu bibi”. Ele rapidamente atendia, as vezes contestava, mas geralmente obedecia.
Foi amor a primeira vista. Desde que o vi pela primeira vez, senti em meu coração um amor incondicional por aquele bichinho indefeso. Nos quase dois meses em que me sentia dona dele, ele me trouxe muita alegria. Jamais vou esquecer aquele andar elegante e seu jeito cativante.
Era meu companheiro. Estava comigo sempre nas horas de solidão. Nas noites de insônia eu sempre o acordava pra me fazer companhia. Outras vezes ele acordava e quando me via sozinha, se aproximava e de maneira discreta se aconchegava a meu lado.
Sempre pela manhã, enquanto estava na cozinha preparando o café, tropeçava sobre ele por querer insistentemente um pouco de atenção. Mas, enquanto eu não o pegava no colo e lhe fazia um carinho, ele não me deixava sossegada.
Assim como uma mãe que reconhece o choro do filho, eu reconhecia o “miau” dele.
Entre muitos gatos que convivem no mesmo ambiente, o miau do “meu gatinho” era especial. Era como se estivesse realmente me chamando. “Meu bibi” era muito esperto.
Algumas vezes o vi querer enfrentar gatos maiores e até cachorros. Quando isso acontecia, geralmente eu o segurava e cobria seus olhos pra não olhar de frente o inimigo, até se acalmar.
O que me deixa mais triste ainda é imaginar que, talvez sua má sorte tenha sido eu na vida dele. Talvez, se eu não o tivesse tirado de junto a seus irmãos, ainda estaria vivo, porque assim, jamais precisaria percorrer o caminho que lhe tirou a vida.