sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Duas vereadoras de Senador La Rocque ganham “Troféu de Bosta”

Em espanhol: Mierda. Em inglês: shit. Porém, na língua portuguesa a palavra “bosta” tem diversos significados. É um substantivo feminino e quando utilizado dessa forma, representa excremento humano ou vacum de outros animais, vulgo cocô. Na linguagem popular, também é considerado como erro de pronúncia, asneira, coisa desprezível, desagradável, repugnante, etc.
O troféu de bosta é uma cortesia de um saite, que se chama "TeContoXente” e é acessado pelo endereço http://www. tecontoxente.blogspot.com. Trata-se de conteúdo apócrifo, ou seja, uma edição eletrônica e anônima destinada aos internautas especialmente de Senador La Rocque que são incitados a votar em alguns nomes que segundo eles, concorrem ao troféu de bosta do mês.
Esse troféu de bosta teve como primeira ganhadora, a secretária de administração da prefeitura de Senador La Rocque, Soraya Carvalho; a segunda ganhadora, a vereadora Maricélia Menezes e a terceira, Deusinete Silva Gomes, mais conhecida popularmente como “Deusa” recebeu o troféu de bosta como péssima vereadora, ou seja, a parlamentar que teve o pior desempenho no legislativo larroquense.
Segundo os autores ou autor, que assina com pseudônimos, a "campanha" teria sido criada porque dos nove vereadores que compõem a Câmara Municipal de Senador La Rocque, nenhum tem se preocupado em exercer de fato e de direito o seu papel como parlamentar, ou seja, se preocupam apenas em legislar em causa própria.
Como dizem que notícia ruim chega rápido. Levamos muito a sério esse dito popular, por isso, a gente até consegue imaginar as ganhadoras dizerem: “Mesmo esse troféu sendo de matéria fecal, é meu, a incompetência é minha, o desserviço à população é meu, a luta é minha, a derrota é minha, o troco do soco é meu, e o troféu de bosta também... Está agora nesse momento exposto no meu armário.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

População ávida por mudanças em ano de eleições

Acabou o carnaval, acabou o São João, o Brasil já saiu da Copa, o técnico da seleção já foi substituído e o Maranhão já não é mais o Estado mais pobre da federação... Então, agora o país já pode voltar ao trabalho, porque quem quer continuar crescendo esse ano não pode se dá ao luxo de ter tantos feriados e pontos facultativos.
A partir dessa semana começa oficialmente a campanha eleitoral no Rádio e na TV, porque esse ano em nossa pátria amada e mãe gentil teremos eleições para presidente da República, senadores, governadores, deputados federais, estaduais e distritais.
E mais uma vez, nossas expectativas teimam em animar nossa consciência cidadã tão machucada e ansiosa por transformações tanto na saúde, como na educação e na infra-estrutura, principalmente porque a disputa esse ano promete ser emocionante.
De um lado os defensores do grupo situacionista, que prometem o espetáculo do crescimento, com a continuação das obras do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento. Do outro, a oposição, rodeada por outros menores, que batem forte em tudo que possa lhes tirar votos.
Em nível estadual, de um lado o grupo da governadora Roseana Sarney, que apesar de seus atos, diz querer enfrentar Jackson Lago nas urnas e do outro, o grupo que quer tirar o Maranhão dos braços e bolsos do grupo Sarney.
Por sua vez, a governadora vem dando continuidade às obras iniciadas por Jackson Lago na tentativa de que sua rejeição seja amenizada. Há dezenas de obras iniciadas pelos quatro cantos, não sabemos se serão concluídas, mas pelo menos já estão sendo executadas.
Porém, sabe-se também que aqui na região sulmaranhense, a credibilidade desse grupo atingiu o esgoto e o interesse da sociedade alcançou níveis baixíssimos.
Outro fato que chama a atenção é o TRE que se acha superior ao TSE, isso porque decidiu que os candidatos que foram impugnados por enquadramento na Lei Complementar 135/2010 tiveram seus registros deferidos pela corte do Tribunal Regional Eleitoral.
E isso contraria a recomendação do Tribunal Superior Eleitoral, ou seja, os magistrados maranhenses entenderam que a lei da “Ficha Limpa” não pode ser aplicada para prejudicar candidatos que já tenham algum tipo de condenação.
Mas, no Maranhão é assim mesmo. O Estado parece ter suas próprias leis, pois até para reconhecer o Brasil independente de Portugal no dia 7 de setembro de 1822, os maranhenses só aderiram dez meses depois, em 28 de julho de 1823.
Portanto, Alea jacta est, ou seja, a sorte está lançada. Que os eleitos tenham a sabedoria de Salomão e o destemor de Paulo. Que todos trabalhem pelo desenvolvimento e com justiça social, priorizando o bem-estar da população, olhando com toda atenção os idosos, deficientes, crianças, adolescentes e os negros, moradores das periferias e da zona rural.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Não é feriado nacional, mas é como se fosse...

Ontem foi feriado nacional? Oficialmente, não. Mas era como se fosse, ou seja, foi apenas um dia em que o brasileiro acordou cedo para ver mais uma partida dos jogos pela Copa do Mundo na África do Sul em 2010.
A expectativa era grande para ver mais uma vez a seleção canarinho brilhar em campo, balançar a rede do adversário e vencer mais uma etapa rumo a conquista do tão sonhado hexacampeonato.
Sabe-se que tanto aqui na cidade, como no resto do país, dia de jogos do Brasil é sempre assim: muda a rotina de cada homem e cada mulher que habita esse imenso Brasil. O trânsito fica congestionado. A correria é grande para se chegar em casa e assistir o jogo.
Durante a partida, o comércio pode abrir, mas são poucas as lojas que o fazem. Nem sempre compensa. Na verdade, a população entende que é feriado mesmo e o movimento na área central da cidade gira durante os dias normais.
Nas repartições públicas estaduais e municipais é considerado ponto facultativo, ou seja, só funcionam até uma hora antes do jogo. A determinação não atinge os plantões e serviços essenciais à população, casos de polícia e de saúde.
O que se via eram muitos motoristas invadindo o sinal vermelho, em seguida a rua ficando deserta e o comércio fechado como se fosse feriado, mas não era. Ontem foi terça-feira, dia de decisão importante pela Copa do Mundo e, a cidade inteira está em frente a TV. Seja em casa, seja nos bares ou em algumas lojas.
Estamos aflitos, mas confiantes, afinal, não é a toa que somos o único país pentacampeão do mundo. Só o Brasil é Penta e só o Brasil poderia ter sido Hexa esse ano. Então, o jogo começa e a cada gol se ouvem muitos gritos, buzinas, berrantes, apitos, etc.
A esperança era grandiosa. Mas, apesar de os 90 minutos normais de jogo e mais os acréscimos, o grito de gol ficou engasgado. Como num passe de mágica, a tão esperada conquista do sonho ficou para depois.

domingo, 16 de maio de 2010

Senador La Rocque sob a ótica do velhinho do Alto da Pipira

Depois do resultado de 5x2 no TRE favorável ao prefeito João do Oliveira, um velhinho, que reside no Alto da Pipira em Senador La Rocque saiu de sua casa e gritou no meio da rua. Estão vendo só seus ingratos! O prefeito João do Oliveira ganhou mais uma batalha na justiça e anunciou que nossa cidade a partir de agora será uma maravilha! Fomos os mais beneficiados. Viva João do Oliveira!
Depois desse ato de loucura, a vizinhança toda saiu na porta para ver de perto a insanidade da única pessoa na cidade que ainda acredita na administração do prefeito João do Oliveira. Até porque ele próprio em companhia de seu pai João de Oliveira Alencar disseram abertamente que já são considerados os piores administradores de todos os tempos de Senador La Rocque.
— Pai, nós já estamos há mais de seis anos à frente do executivo larroquense e ainda não conseguimos inaugurar o Posto de Saúde na Nova Mucuíba, nem terminar os serviços da quadra de esportes do Povoado Cumaru e nem a reforma do Mercado Municipal. Essa tem uma fossa que jorra bicho a céu aberto!
E prosseguiu, acrescentando ainda:
— Pai, até o povo mais humilde já está percebendo que sou “fraco”, até porque um simples ato de discursar eu também não tive coragem. O evento foi o lançamento da festa que o povo tanto gosta, o carnaval fora de época -- o Lava Pratos. Porém, fiquei sabendo por alguns de meus assessores que alguns mais afoitos até jogaram cerveja em mim e me receberam com vaias.
Como povo não dava muita atenção ao velhinho, que estava com a intenção de contestar, uma senhora de meia idade, vizinha do velhinho do Alto da Pipira disse que não adianta ele querer provar o óbvio. Pois é, o próprio prefeito é quem disse em alto e bom som:
— Pois é, pai! Nós também não conseguimos arrumar as ruas de nossa cidade onde o mato está tomando conta. Tem ruas com difícil acesso. Nem o lixo eu estou conseguindo recolher porque o pagamento desses servidores está atrasado, e já ouvi rumores que eles ameaçam entrar em greve. E o pior, eles não têm carteira assinada, só contrato fajuto.
Por sua vez, um rapaz de estatura mediana intercedeu e disse ao velhinho do Alto da Pipira. Deixa de ser bobo. Não adianta contestar, quem disse foi o próprio João do Oliveira:
— Meus Deus do céu, nem as pessoas que mais precisam eu não estou conseguindo pagar. E a educação, essa que é triste. Já fechei todas as creches do município, não consegui reformar as escolas, onde algumas delas -- que estão para cair --, nem material escolar eu enviei.
Há! mas isso é fácil, quando chegar o final do ano eles fazem uma gincana de dois dias e recuperam o atrasado.
Nessas, os professores é que estão se virando como podem. E a merenda, essa que está difícil, além das aulas ter começado atrasada, não conseguir comprar merenda, coitado dos alunos, esses tem que sair mais cedo, como que vão aprender.
Mesmo com insistência do velhinho do Alto da Pipira em defender o prefeito, ele continuou dizendo:
-- Tudo isso é porque eu já desviei mais de 15 milhões de reais do município e não consegui inaugurar nenhuma simples obra.
Agora, João do Oliveira se ainda quiser fazer alguma coisa, terá que lutar contra o tempo. Há quem diga que ele está esperando uma ajuda da governadora Roseana Sarney.
Assessores mais chegados dizem que ele fala todo dia: Há, ia esquecendo! E o meu povo que mais ajudou a me eleger, Há coitados! Eu os abandonei, mas prometo juntar todo mundo novamente para me ajudar na eleição de deputado.