terça-feira, 6 de julho de 2010

Não é feriado nacional, mas é como se fosse...

Ontem foi feriado nacional? Oficialmente, não. Mas era como se fosse, ou seja, foi apenas um dia em que o brasileiro acordou cedo para ver mais uma partida dos jogos pela Copa do Mundo na África do Sul em 2010.
A expectativa era grande para ver mais uma vez a seleção canarinho brilhar em campo, balançar a rede do adversário e vencer mais uma etapa rumo a conquista do tão sonhado hexacampeonato.
Sabe-se que tanto aqui na cidade, como no resto do país, dia de jogos do Brasil é sempre assim: muda a rotina de cada homem e cada mulher que habita esse imenso Brasil. O trânsito fica congestionado. A correria é grande para se chegar em casa e assistir o jogo.
Durante a partida, o comércio pode abrir, mas são poucas as lojas que o fazem. Nem sempre compensa. Na verdade, a população entende que é feriado mesmo e o movimento na área central da cidade gira durante os dias normais.
Nas repartições públicas estaduais e municipais é considerado ponto facultativo, ou seja, só funcionam até uma hora antes do jogo. A determinação não atinge os plantões e serviços essenciais à população, casos de polícia e de saúde.
O que se via eram muitos motoristas invadindo o sinal vermelho, em seguida a rua ficando deserta e o comércio fechado como se fosse feriado, mas não era. Ontem foi terça-feira, dia de decisão importante pela Copa do Mundo e, a cidade inteira está em frente a TV. Seja em casa, seja nos bares ou em algumas lojas.
Estamos aflitos, mas confiantes, afinal, não é a toa que somos o único país pentacampeão do mundo. Só o Brasil é Penta e só o Brasil poderia ter sido Hexa esse ano. Então, o jogo começa e a cada gol se ouvem muitos gritos, buzinas, berrantes, apitos, etc.
A esperança era grandiosa. Mas, apesar de os 90 minutos normais de jogo e mais os acréscimos, o grito de gol ficou engasgado. Como num passe de mágica, a tão esperada conquista do sonho ficou para depois.