segunda-feira, 24 de abril de 2017

Cidade é invadida por forte odor

Em plena manhã de segunda feira, 24/04, a cidade de Imperatriz foi invadida por um forte odor, que parecia lama de esgoto, fato que causou incômodo aos seus habitantes.
O mau cheiro foi sentido em toda a extensão do município, principalmente nos bairros Santa Rita, Nova Imperatriz, Centro e outras localidades, como Vila Lobão, Vila Redenção, Jardim Cinco Estrelas entre outros.
Logo após sentir o mau cheiro forte que invadiu diversos pontos da cidade, populares se manifestaram dizendo que sentiram até náuseas devido a fedentina, que não é a primeira vez que o fato acontece.
No mês de outubro do ano passado, a dona de casa, Isabel Maria, mais conhecida como “Belinha”, moradora do estado do Tocantins, disse também que sentiu um forte odor. Segundo ela, pensou que fosse gás de cozinha, mas não era.
Com o objetivo de localizar a origem do odor desagradável, a secretaria de Meio Ambiente constatou de onde estava saindo aquele mau cheiro que invadiu a cidade, gerou desconforto e uma série de comentários maldosos e desagradáveis era oriundo da indústria de papel e celulose Suzano.
Segundo informaram, estava sendo feito manipulação de um produto e, por um erro foi lançado na atmosfera e consequentemente o vento trouxe esse mau cheiro para a cidade.


domingo, 22 de janeiro de 2017

Professora Natividade concorre a uma cadeira na AIL


A professora Maria Natividade Silva concorre a uma das cadeiras de imortal na AIL - Academia Imperatrizense de Letras, ocupadas anteriormente pela escritora Neneca Mota Melo e professor doutor João Renôr Ferreira de Carvalho, falecidos recentemente. A eleição acontece no próximo dia 25 de agosto, na sede da própria Academia. 
Maria Natividade Silva Rodrigues é professora, graduada em História (UEMA) e Ciências Sociais (UFMA). Tem especialização em História do Brasil-PUC-MINAS e Mestrado em Ciências Sociais (UFMA).  
Segundo ela, sempre teve em mente que os professores exercem um papel insubstituível no processo da transformação social, por isso exerce a profissão há vinte anos com experiências nas redes particular e pública. Foi professora contratada na UEMA, campos de Imperatriz, (2008); 2014-2015). Atualmente é professora do Centro de Ensino Henrique de La Rocque, em João Lisboa sua cidade natal. 
Sua trajetória com os movimentos sociais começou cedo, ainda na adolescência com os grupos da Pastoral da Juventude, e anos mais tarde com a Cáritas Brasileira, onde foi agente durante 12 anos. Na instituição foi coordenadora da linha Políticas de Gênero, criando assim o primeiro grupo de estudos da temática, em parceria com o MEB (Movimento de Educação e Base).  
Frequentemente ela é convidada para palestras em várias instituições, com temas: educação, gênero, relações étnicas e violência. Segundo ela, devido a isso, tem se tornado uma estudiosa das obras de Stuart Hall, Pierre Bourdieu, Michel Foucault, Emile Durkheim, K.Munanga entre outros. 
É membro do Centro de Cultura Negra “Negro Cosme” desde a sua fundação, e trabalha a temática em projetos educacionais com pesquisas e artigos sobre a temática. Além disso, há 12 anos faz um trabalho com idosos, onde foi criado o Centro da Melhor Idade “Dom Affonso”. 
Em 2006, Natividade elaborou a proposta de criação do Dia Municipal de Combate a Violência Sexual contra a Criança e o Adolescente em João Lisboa, proposta essa que foi apresentada à Câmara Municipal por intermédio do então vereador Adão Portugal, a qual foi aprovada e sancionada pelo prefeito da época, Emiliano Menezes. 
Coordenou, também em João Lisboa os primeiros anos do PROERD (Programa de Combate à Violência e as Drogas), da Polícia Militar e desde 2006, por conta do seu trabalho social, que vai além do espaço escolar, tem uma coluna (EDUCA- AÇÃO) no Jornal Notícias Populares, um jornal periódico que circula nos municípios da região. 
Atualmente Maria Natividade coordena junto com a professora Nildete Miranda, o II Café Sociológico, que tem como tema “O conhecimento e suas sensações no espaço escolar”. 
Ela ressalta ainda a importância de sua participação nessa eleição devido a um convite que surgiu durante conversa com o padre Francisco Lima e Ariston, que fazem parte do corpo que compõe a Academia Imperatrizense de Letras. “Eles disseram que vão defender meu nome. São duas vagas”. 
Para ela, é uma tentativa de reconhecimento do valor literário. “Temos e não ligamos, mas estou recorrendo aos que me conhecem e falam bem de mim, inclusive ao poeta e ex-prefeito Dr. Sálvio Dino, que sei que me admira e fala da minha capacidade pra muita gente”, disse. Apesar de ter uma produção escrita, publicou pouco, (artigos) mas têm o lançamento agendado do seu livro para o próximo mês de outubro, que está sendo editado em São Paulo pela Paco Editorial. Projetos futuros para publicação: o livro sobre Mulheres de João Lisboa. 
Maria Natividade, em parceria com a Academia Imperatrizense de Letras está desenvolvendo um projeto da escola, vamos estudar alguns, montar um painel e fazer uma amostra pública na cidade. “Nosso café sociológico já chamou atenção do município. Vamos fazer uma proposta para Secretaria de Educação para adotar os paradidáticos dos escritores da região para conhecer as obras e escritores da Região que pouco se conhece. Aliás, nem vemos. E se o vemos não sabemos”, disse.Ela ressaltou ainda que só faz aquilo que acredita, por isso que está na educação, porque faz das suas palavras ações para melhorar meio ambiente. Ela acrescentou dizendo: “Vai valer a pena até para conhecer mais sobre mim e a importância do meu trabalho”, finalizou.