Acabou o carnaval, acabou o São João, o Brasil já saiu da Copa, o técnico da seleção já foi substituído e o Maranhão já não é mais o Estado mais pobre da federação... Então, agora o país já pode voltar ao trabalho, porque quem quer continuar crescendo esse ano não pode se dá ao luxo de ter tantos feriados e pontos facultativos.
A partir dessa semana começa oficialmente a campanha eleitoral no Rádio e na TV, porque esse ano em nossa pátria amada e mãe gentil teremos eleições para presidente da República, senadores, governadores, deputados federais, estaduais e distritais.
E mais uma vez, nossas expectativas teimam em animar nossa consciência cidadã tão machucada e ansiosa por transformações tanto na saúde, como na educação e na infra-estrutura, principalmente porque a disputa esse ano promete ser emocionante.
De um lado os defensores do grupo situacionista, que prometem o espetáculo do crescimento, com a continuação das obras do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento. Do outro, a oposição, rodeada por outros menores, que batem forte em tudo que possa lhes tirar votos.
Em nível estadual, de um lado o grupo da governadora Roseana Sarney, que apesar de seus atos, diz querer enfrentar Jackson Lago nas urnas e do outro, o grupo que quer tirar o Maranhão dos braços e bolsos do grupo Sarney.
Por sua vez, a governadora vem dando continuidade às obras iniciadas por Jackson Lago na tentativa de que sua rejeição seja amenizada. Há dezenas de obras iniciadas pelos quatro cantos, não sabemos se serão concluídas, mas pelo menos já estão sendo executadas.
Porém, sabe-se também que aqui na região sulmaranhense, a credibilidade desse grupo atingiu o esgoto e o interesse da sociedade alcançou níveis baixíssimos.
Outro fato que chama a atenção é o TRE que se acha superior ao TSE, isso porque decidiu que os candidatos que foram impugnados por enquadramento na Lei Complementar 135/2010 tiveram seus registros deferidos pela corte do Tribunal Regional Eleitoral.
E isso contraria a recomendação do Tribunal Superior Eleitoral, ou seja, os magistrados maranhenses entenderam que a lei da “Ficha Limpa” não pode ser aplicada para prejudicar candidatos que já tenham algum tipo de condenação.
Mas, no Maranhão é assim mesmo. O Estado parece ter suas próprias leis, pois até para reconhecer o Brasil independente de Portugal no dia 7 de setembro de 1822, os maranhenses só aderiram dez meses depois, em 28 de julho de 1823.
Portanto, Alea jacta est, ou seja, a sorte está lançada. Que os eleitos tenham a sabedoria de Salomão e o destemor de Paulo. Que todos trabalhem pelo desenvolvimento e com justiça social, priorizando o bem-estar da população, olhando com toda atenção os idosos, deficientes, crianças, adolescentes e os negros, moradores das periferias e da zona rural.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
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