Cobras, palavra geralmente usada metaforicamente, para significar um bando de pessoas inescrupulosas ou más. Porém, por outra razão o indiano George Orwell em seu clássico “A Revolução dos Bichos” (São Paulo: Companhia das Letras, 2007) mostra por meio de uma história de ficção o tamanho da ganância de poder do ser humano. O autor descreve uma estratégia dos bichos na luta contra o verdadeiro e único inimigo dos bichos: O homem. Isso é o princípio do que chamaram de animalismo.
A animalização é uma das mais antigas expressões culturais produzidas ao longo dos tempos nas civilizações. Os propósitos do animalismo no debate político busca os mais variados objetivos.
Em se tratando de simbologia política, em Senador La Rocque, principalmente na Câmara Municipal temos o animalismo caracterizado.
Por conta disso, durante uma sessão ordinária na tribuna da Câmara larroquense, a vereadora Graça Carneiro se auto-denominou de Cobra Cascavel. Segundo ela, esse adjetivo seria pelo fato de a Cobra Cascavel apesar de ser um animal peçonhento é também um réptil cujas características se assemelham a alguém que faz muito barulho, pois só costuma atacar se for realmente provocada ou encurralada.
Analisando por esse prisma, em sendo a vereadora Graça uma Cobra Cascavel, logo veio o questionamento, quais seriam as outras cobras que idenficariam os demais vereadores que compõem a Câmara de Senador La Rocque.
Logo, definiu-se como Naja do Deserto, (Maricélia Menezes), Surucucu de Fogo, (Raimundinha), Caninana (Deusa), Jibóia (Deide Moura), Cobra Cipó (Queijeiro), Sucuri (Rita Barroso), Cobra Chicote (Bento)e por último, a Cobra Coral (Ozima Cury-Rad).
NAJA DO DESERTO - A picada da Cobra Naja do Deserto pode levar a uma intoxicação que desce desde o cérebro percorrendo todo o corpo da vítima. O efeito vai ao nervo óptico, aos nervos auditivos, desce para a medula oblonga e finalmente leva a uma paralisia respiratória. Quer dizer, a pessoa picada por tal cobra torna-se cega, surda e muda. Apenas tome cuidado com uma bravia Cobra Naja, que se encontra a espreita de desavisados.
SURUCUCU DE FOGO – Conhecida também como bico-de-jaca, surucutinga, surucucu ou surucucu-de-fogo, a maior serpente venenosa do continente americano e uma das maiores do mundo. Sua cauda não tem guizos, mas é capaz de emitir um determinado som, esfregando contra a folhagem um pequeno osso (parecido com uma espinha) que possui no extremo da cauda, é capaz de identificar o calor dos animais que caça, assim sendo, segue o rastro térmico de suas presas. Ela também dá sinal de que está incomodada por terem invadido seu território.
O comportamento da surucucu é agressivo e ela é capaz de dar um bote com aproximadamente um terço do tamanho do seu corpo. Quando picado por uma surucucu, o homem apresenta o seguinte quadro: queda na pressão arterial, inchaço e dor no local da picada, diminuição da freqüência cardíaca, alteração de visão, sangramentos na gengiva, pele e urina, vômito, diarréia, necrose e insuficiência renal.
CASCAVEL - A Cobra Cascavel possui um chocalho característico na cauda. A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro. Com o correr dos anos, estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico. A finalidade do som produzido pelo guizo é de advertir a sua presença e espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. É uma ótima chance de evitar o confronto.
CANINANA - A Caninana tem fama de cobra brava, que corre atrás e alguns dizem que ela é extremamente perigosa, porém tudo não passa de uma fama injusta. Apesar de chegar a 2,50m de comprimento e de achatar o pescoço quando está irritada, a Caninana é uma cobra mansa e sempre foge quando avistada. Como a maioria das cobras não venenosas, pode até morder, mas não passará de um arranhão. Vive próximo de lagos e rios em meio as árvores e arbustos. Pode também ser encontrada nadando ou rastejando pelo chão, onde caça aves, roedores e até pequenos lagartos.
JIBÓIA - É uma serpente que tem hábitos noturnos (o que é verificável por possuir olhos com pupila vertical), ainda que também tenha atividade diurna. Apesar de ser um réptil, pode-se considerar como animal vivíparo porque no final da gestação o embrião recebe os nutrientes necessários do sangue da mãe.
Detecta as vítimas pela percepção do movimento e do calor e surpreende-nas em silêncio. Matam por constrição dos seus músculos, envolvendo o corpo da presa e sufocando-a. A sua boca é muito dilatável e apresenta dentes nas mandíbulas. Primeiro, traga a cabeça da sua vítima. A digestão é demorada, podendo durar algumas semanas, durante as quais fica parada, num estado de torpor. Como gasta pouca energia, consegue passar muito tempo sem comer.
Apesar de ter fama de animal perigoso para o ser humano, como não é peçonhenta e não consegue comer animais de grande porte, é, no fundo, inofensiva. Tem, aliás, medo do ser humano e foge com a sua aproximação.
COBRA CIPÓ - A Cobra Verde (Cipó), possui o veneno quatro vezes mais tóxico que o da Jararaca. Mas, por possuir dentição opistóglifa (o dente de veneno fica situado no fundo da boca) não é considerada venenosa.
Essa espécie passa a maior parte do tempo nas árvores e arbustos, mas pode ser encontrada no chão. Não é uma cobra agressiva, fugindo rapidamente pela vegetação quando perturbada, mas pode morder se for acuada.
SUCURI - A sucuri, também conhecida como anaconda, é uma cobra sul-americana. Tem a fama de ser uma cobra enorme e perigosa . Ela chega a medir até 12 metros de comprimento.
É uma cobra que se enrola na vítima, sufoca-a, quebra-lhe todos os ossos e a engole. Assim, a racionalidade política diz que tem políticos assim, que quando conseguem dominar se tornam verdadeiras cobras sucuris. Existem quatro espécies, das quais as três primeiras ocorrem no Brasil.
São ainda conhecidas como arigbóia, boiaçu, boiçu, boiguaçu, boioçu, boitiapóia, boiuçu, boiuna, sucuriju, sucurijuba, sucuriú, sucuruju, sucurujuba e viborão
COBRA CHICOTE – A Cobra Chicote é uma serpente que anda pelo capim, é clara e pequena, mas comprida e que a parte da cabeça se enrola nas pernas das pessoas e depois dá lambadas numa pessoa de tal maneira que derruba pessoa no chão. Ela é facilmente encontrada no pantanal, algumas chegam a medir um metro de comprimento. Infeliz do sujeito que passar perto de uma porque ela se enrola na perna da pessoa e senta o reio no lombo do infeliz, dizem que ela só larga o sujeito depois de dar umas trinta lambadas.
COBRA CORAL - A Cobra Coral, encontradas em todo o País, têm hábitos noturnos e praticam o canibalismo. Durante o dia descansam, mas apesar da fama de perigosa, precisa ser muito provocada ou pisoteada para dar o bote. Elas respondem por menos de 1% das ocorrências e é facilmente confundida com a falsa coral, sua prima inofensiva.
O veneno de todas essas serpentes pode matar uma pessoa em pouco tempo. Seu veneno age no sistema nervoso e pode levar uma pessoa a morte em poucos minutos. Possui bandas vermelhas, amarelas/brancas e pretas. Em média, medem 60 cm, mas já foram vistas cobras desta espécie com 150 cm.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
domingo, 14 de junho de 2009
Chá da Melhor Idade em João Lisboa reúne dezenas de pessoas
O clima da tarde de domingo estava agradável, o termômetro anunciava 32º C e uma inesperada brisa varria a cidade.
A meteorologia anunciava pancadas de chuva isoladas para o período, mas nem isso desanimou as mulheres, os homens e as crianças que compareceram à sede do Sinteejol em João Lisboa, a partir das 17h para participarem do III Chá da Melhor Idade.
Aos poucos elas foram chegando uma a uma, sempre com um sorriso no rosto e passos firmes. A maioria estava a pé, mas elas foram também de moto, de bicicleta e de carro. Algumas maquiadas, rosto suado, cabelos grisalhos, pele jovem e com uma expressão de felicidade.
A presidente Joana da Silva Rodrigues afirmou que essa é terceira vez que a diretoria do Centro realiza o Chá da Melhor Idade. Para ela, o objetivo principal é angariar fundos para a conclusão das obras da sede, principalmente a pintura.
O evento, que teve a organização da diretoria do Centro da Melhor Idade Dom Afonso, foi prestigiado pelo engenheiro Benedito Jacinto Mesquita, diretor regional da Caema, do líder comunitário Paulo Gaspar, da poetisa Elizabeth Duarte além de professores, diretores de escolas e outras lideranças políticas e comunitárias de João Lisboa e região.
“Estou até emocionada com o apoio que estamos recebendo de toda a população joãolisboense, das famílias, dos jovens e dos trabalhadores em geral”, disse a tesoureira Raimunda Pereira Araújo.
A meteorologia anunciava pancadas de chuva isoladas para o período, mas nem isso desanimou as mulheres, os homens e as crianças que compareceram à sede do Sinteejol em João Lisboa, a partir das 17h para participarem do III Chá da Melhor Idade.
Aos poucos elas foram chegando uma a uma, sempre com um sorriso no rosto e passos firmes. A maioria estava a pé, mas elas foram também de moto, de bicicleta e de carro. Algumas maquiadas, rosto suado, cabelos grisalhos, pele jovem e com uma expressão de felicidade.
A presidente Joana da Silva Rodrigues afirmou que essa é terceira vez que a diretoria do Centro realiza o Chá da Melhor Idade. Para ela, o objetivo principal é angariar fundos para a conclusão das obras da sede, principalmente a pintura.
O evento, que teve a organização da diretoria do Centro da Melhor Idade Dom Afonso, foi prestigiado pelo engenheiro Benedito Jacinto Mesquita, diretor regional da Caema, do líder comunitário Paulo Gaspar, da poetisa Elizabeth Duarte além de professores, diretores de escolas e outras lideranças políticas e comunitárias de João Lisboa e região.
“Estou até emocionada com o apoio que estamos recebendo de toda a população joãolisboense, das famílias, dos jovens e dos trabalhadores em geral”, disse a tesoureira Raimunda Pereira Araújo.
terça-feira, 24 de março de 2009
Operação Rapina em Senador La Rocque
Notas frias, empresas de fachada, licitações fraudulentas, milhões de reais desviados, mandados de busca, apreensão e seqüestro de bens em nome de laranjas, contadores, secretários e, muita gente presa. Trata-se do cenário de Senador La Rocque durante a Operação Rapina III da Polícia Federal e a face horrenda da corrupção.
A ação da Polícia Federal teve como objetivo desarticular um esquema instalado para dilapidação do dinheiro público, dinheiro esse que poderia ter sido usado para melhorar as condições de vida da população, mas estava indo parar nas contas bancárias de meia dúzia de espertalhões.
Como não há nada encoberto que um dia não seja revelado, essa ação da Polícia Federal mostrou ao povo de Senador La Rocque que também é possível pegar os ladrões de colarinho branco, independentemente do seu patrimônio. Ninguém reclama quando um ladrão de galinhas é preso.
Esses ladrões de colarinho branco são muito piores, porque roubam milhões de reais desviados dos cofres públicos que deveriam estar indo para os setores de educação, saúde e melhorar a qualidade de vida da população carente. Quando se ver ações desse tipo é que a população passa a acreditar que ainda pode ser possível minimizar a impunidade nesse País.
AVE DE RAPINA – A ação da Polícia Federal denominou-se Operação Rapina por se tratar de um pássaro com seus poderosos bicos em gancho, que arrancam a carne de sua presa, que identificam graças à sua visão superdotada. Estes atributos deram aos abutres, águias e falcões, entre outras espécies, a denominação de aves de rapina. Também conhecidas como aves de presa, buscam capturar os animais que constituem sua dieta utilizando suas grandes patas, dotadas de poderosas garras e unhas afiadas.
A ação da Polícia Federal teve como objetivo desarticular um esquema instalado para dilapidação do dinheiro público, dinheiro esse que poderia ter sido usado para melhorar as condições de vida da população, mas estava indo parar nas contas bancárias de meia dúzia de espertalhões.
Como não há nada encoberto que um dia não seja revelado, essa ação da Polícia Federal mostrou ao povo de Senador La Rocque que também é possível pegar os ladrões de colarinho branco, independentemente do seu patrimônio. Ninguém reclama quando um ladrão de galinhas é preso.
Esses ladrões de colarinho branco são muito piores, porque roubam milhões de reais desviados dos cofres públicos que deveriam estar indo para os setores de educação, saúde e melhorar a qualidade de vida da população carente. Quando se ver ações desse tipo é que a população passa a acreditar que ainda pode ser possível minimizar a impunidade nesse País.
AVE DE RAPINA – A ação da Polícia Federal denominou-se Operação Rapina por se tratar de um pássaro com seus poderosos bicos em gancho, que arrancam a carne de sua presa, que identificam graças à sua visão superdotada. Estes atributos deram aos abutres, águias e falcões, entre outras espécies, a denominação de aves de rapina. Também conhecidas como aves de presa, buscam capturar os animais que constituem sua dieta utilizando suas grandes patas, dotadas de poderosas garras e unhas afiadas.
domingo, 25 de janeiro de 2009
Aids, o mal do século
A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida – Aids, considerada atualmente como o “mal do século” continua fazendo novas vítimas no mundo inteiro.
Esse mal, que é transmitido por meio de relações sexuais sem proteção e transfusão de sangue, não escolhe idade, cor de pele, religião ou posição social.
Assim como no século passado, poetas como Castro Alves, José de Alencar entre outros foram vítimas da tuberculose – também considerada na época como o “mal do século” – hoje a aids vem assumindo esse papel, mudando apenas o cenário e os personagens.
Cazuza, Renato Russo, Betinho, o ex-vereador Simplício Zuza, o radialista Manoel Cecílio, o artista plástico Acciole Barros e muitos Joãos e Marias anônimos nos deixaram precocemente quando ficaram de frente com a aids.
Em Imperatriz, os números são preocupantes, porém, recentes pesquisas revelam que a Aids sobrevive graças à má informação e ao estado de pobreza em que vive grande parte dos brasileiros. Entre as pessoas que estão mais expostas à doença estão as mulheres casadas, os negros e as pessoas com menor índice de escolaridade.
Esse mal, que é transmitido por meio de relações sexuais sem proteção e transfusão de sangue, não escolhe idade, cor de pele, religião ou posição social.
Assim como no século passado, poetas como Castro Alves, José de Alencar entre outros foram vítimas da tuberculose – também considerada na época como o “mal do século” – hoje a aids vem assumindo esse papel, mudando apenas o cenário e os personagens.
Cazuza, Renato Russo, Betinho, o ex-vereador Simplício Zuza, o radialista Manoel Cecílio, o artista plástico Acciole Barros e muitos Joãos e Marias anônimos nos deixaram precocemente quando ficaram de frente com a aids.
Em Imperatriz, os números são preocupantes, porém, recentes pesquisas revelam que a Aids sobrevive graças à má informação e ao estado de pobreza em que vive grande parte dos brasileiros. Entre as pessoas que estão mais expostas à doença estão as mulheres casadas, os negros e as pessoas com menor índice de escolaridade.
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